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terça-feira, 3 de abril de 2012

Porque você frequenta igreja?


Muito tem se falado acerca da frequencia dos crentes aos cultos.Mas aqui neste artigo quero discorrer dos dos motivos pelos quais devemos frequentar uma igreja (casa,templo,parede).Não estou aqui condenando os desigrejados,pois não sou juiz deles,mas eu não seria um desigrejado nunca! 
Nem estou aqui apoiando a ideia de que só serão salvos os que frequentam igrejas.Longe de mim tais afirmações porque estariam contrárias a própria Bíblia,visto que a salvação é pela  fé em Cristo e não pelas obras (Atos 15:11,Romanos 10:9;2 Timóteo 3:15,Atos 16:31,).Existe aínda relatos na Bíblia acerca de um certo ladrão na cruz a ele Jesus disse: Hoje mesmo estarás comigo no paraíso (Lucas 23:43 ).E daí? O que seria de mim se eu afirmasse que os desigrejados não serão salvos? Estaria contrariando a própria Escritura Sagrada. Mas não devemos fazer de uma "excessão", regra para nós.

Eu pessoalmente já faltei em cultos,que para ser sincero,me arrependi por ter faltado,porque tem vezes que nós vamos aos cultos apenas por motivações.E nós não adoramos a Deus por motivações,porque as nossas motivações podem ser erradas.O estar triste ,magoado,desanimado,etc, nunca devem ser  motivos (motivações) para deixarmos de ir aos cultos.A Bíblia diz: 
Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. Salmos 133:1
É maravilhoso sentir o calor dos irmãos,louvando juntos,trabalhando juntos,ensaiando juntos,participar da Escola Bíblica juntos,isto é agradável à Deus também além de ser para o crente.

As motivações de frequencia nos cultos nunca devem ser de outrem nem das circunstâncias do dia dia,pois afinal apresentaremos à Deus tudo o que fizermos neste corpo ( 2 Coríntios 5:10  ). 
Para muitos, frequentar igreja é um costume (porque nasceu num berço de pais crentes),uns fazem por obrigação de pai ou mãe ( no caso de filhos),outros aínda o fazem pensando que encontrarão Jesus apenas na igreja,aínda tem casos que pessoas vão a igreja (como já ouvi várias vezes!), só quando estiver bem,ou seja, igreja é só para os bons,para os santos,para os curados,para os lavados,etc.Motivos como esses contrariam totalmente o que a Bíblia ensina sobre a reunião dos crentes segundo os versículos expostos neste artigo. Diz a Bíblia: Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 
1 Coríntios 14:26
A Bíblia ensina também que os fortes devem suportar os fracos (Romanos 15:1 ),os sãos não precisam de médicos  ( Mateus 9:12 ),diria até que os salvos não precisam de salvação(grifo meu!).
Isso posto,gostaria informar aos amados (as) leitores(as),que muito antes mesmo de nós irmos à uma igreja (paredes),devemos nos preocupar primeiramente em ser Igreja (habitação de Deus),que somos nós.Porque Jesus não virá aqui buscar paredes,mas sim a Sua Igreja gloriosa que vai apresentar diante do Pai  (Efésios 5:27  ),que somos nós que cremos na Palavra da salvação em Jesus Cristo e somente n'Ele.
Tem uma frase famosa que circula muito nas redes sociais que diz: O fato de você ter um piano em casa não significa que você seja pianista.Por parte a frase é correta.Mas quando fazem uma comparação com a igreja dizendo que:Frequentar uma igreja não fará de você um cristão,alí precisamos parar e dizer algumas coisas.
Retificando mesmo essa última parte diríamos: Frequentar uma igreja não fará de você um cristão,mas a ausencia constante nos cultos enfraquecerá nossa fe.
Digo isso por símples motivos:
Nós não cultuamos por ser santos,curados,limpos,etc.Muito pelo contrário,nós cultuamos a Deus,frequentando a igreja para comunhão com os santos( Atos 2:44,1 Coríntios 1:9 ). Por reconhecermos o quanto somos carentes de Deus (Efésios 1:7),por isso nós frequentamos a igreja.A Bíblia quando diz :Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 1 Coríntios 14:26 .Isso para um crente fraco ou forte é muita coisa,pois para o fraco seria o momento de se fortificar e para o forte é momento de compartilhar com os outros o quanto Deus tem sido fiel.Não vamos dizer que não existe crente fraco porque a Bíblia fala deles(Romanos 15:1 ).E quem um dia já experimentou fraqueza,que o diga! Quando você está fraco e encosta-se com irmãos fortes,você com certeza se tornará forte como um eles também.
Essa é com certeza a vontade de Deus para as nossas vidas,que vivamos unidos ( João 13:34).Deus não quer que Seu povo viva fraco,debilitado,etc.Ele quer sim um povo,uma igreja forte para quando vier o Inimigo das nossas almas nos encontre unidos.Porque acredito no velho ditado "JUNTOS VENCERTEMOS".
Amado leitor,para terminar esse artigo gostaria convidar-te a fazer algumas reflexões para o seu bem mesmo!
- Quando fores para um culto tenha certeza  que irás num culto apenas para  exaltar a Deus, porque essa é a vontade de Deus para quando nos juntarmos .
- Não vá para um culto apenas para agradar a A ou B,mas vá para adorar o Criador dos Céus e da Terra.
- Um erro cometido nunca deve ser motivo de deixar de frequentar um culto,pois é na comunhão que nos fortificamos.E saiba que todos nós falhamos,erramos,pecamos,etc.Somos humanos,carentes de Deus e ninguém é Deus para julgar o seu erro,mas estamos no mesmo barco para nos ajudarmos uns aos outros até chegarmos na outra margem da nossa "navegação",que é o Céu.

Certa vez Robert Murray M'Cheyne disse:Não podemos unir-nos a Cristo porque o sentimos, mas porque Deus o disse, e precisamos crer em sua Palavra mesmo quando não a entendemos.
Portanto,precisamos comunhão com a igreja para gerar obras para galardão e não para salvação.

Em Cristo,
Xavier Campos Jaoquim

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A grande missão da Igreja de Cristo.


                                                                      
                                                                                               Por pr. Geraldo Carneiro

Jesus, o nosso Mestre, fez a todos nós três convites os quais devemos obedecer:

(1) – VINDE A MIM...;

(2) – VINDE APÓS MIM, ...; e

(3) – IDE....

Só quando obedecermos o “VINDE A MIM” e o “VINDE APÓS MIM”, é que teremos condições de cumprir o “IDE”.

A EVANGELIZAÇÃO DOS ESTRANGEIROS:


Os estrangeiros devem ser alvo do mesmo fervor evangelístico que a Igreja reserva para outros segmentos sociais. Assim a Bíblia nos ensina. Vejamos:

 (1) – A VISÃO DE CRISTO ALCANÇOU OS SAMARITANOS – Jo 4:4-30 – O texto bíblico diz que era necessário Jesus passar por Samaria. De modo geral, os judeus usavam outra rota para suas viagens, evitando passar por ali, até mesmo porque os samaritanos eram dados a atos de violência, principalmente contra àqueles que subiam a Jerusalém (Lc 9:51-56).
 Com Jesus foi diferente. O senso do dever de evangelizar lhe impôs descer até a cidade de Sicar, em Samaria, para ali, através de uma mulher, não só evangelizar toda uma região, mas também deixar para os Seus discípulos a grande lição sobre a urgência da ceifa – Jo 4:35. Com isto, o Mestre derrubou as barreiras raciais. Elas não podem impedir o avanço da evangelização. A mesma visão deve orientar a Igreja de Cristo em relação aos estrangeiros. Eles também fazem parte do plano da salvação que Jesus outorgou a todos.

 (2) - A VISÃO DE CRISTO ALCANÇOU A MULHER SIRO-FENÍCIA
– Mc 7:24-30 – O Mestre deixou os termos de Israel e dirigiu-se às fronteiras de Tiro e Sidom, talvez com o propósito de descansar. Pelo menos Mc 7:20 parece pressupor esta ideia. Mas, quem pode conter a presença de Cristo? Logo a mulher recebe a notícia e vai ao encontro de Jesus em busca de socorro, que dá origem ao conhecido diálogo no qual ela foi até a última instancia de sua fé perseverante – Mc 7:28 -. Diante de tamanha fé, Jesus ordenou (mesmo à distancia) que o demônio deixasse amenina e ele obedeceu.

 (3) – A IGREJA PRIMITIVA ALCANÇOU O CENTURIÃO CORNÉLIO – At 10:44-48; 11:1-18 – Cornélio era um militar romano residente em Cesaréia, onde se localizava o quartel-general das autoridades romanas com atividades na Palestina. Em certo sentido, ele foi o ponto de partida do avanço do Evangelho entre os gentios. No entanto, antes foi preciso que Pedro passasse pela experiência do lençol cheio de répteis para livrar-se do preconceito e assimilar a verdade sobre a ampla dimensão do Evangelho na obra de salvação dos pecadores. Só assim Pedro poderia estar apto para pregar ao centurião.

 Após a repetição da mesma experiência do Pentecoste, o apóstolo Pedro não teve outra alternativa, a não ser batizar em água os novos crentes, ainda que isso ocasionasse alguma murmuração da parte dos judeus.

 Qual tem sido a visão da Igreja de Jesus em cumprir o “IDE” e levar o Evangelho aos estrangeiros e às etnias representada pelas tribos indígenas? Não nos esqueçamos: A SALVAÇÃO É PARA TODOS!


EVANGELIZANDO A TODOS OS SEGMENTOS SOCIAIS:

 Há uma tendência no ser humano em considerar-se superior aos demais, principalmente quando se trata de grupos sociais tidos como marginalizados. Tenhamos em mente, porém, que o que nos diferencia como salvos, não são os nossos méritos, mas, sim, o fato de termos sido alcançados pela graça da salvação. Esta graça não nos dá o direito de desprezarmos o nosso próximo; pelo contrario: É força motivadora para nossa ação evangelística, que visa alcançar a todos, inclusive os que estão caídos na sarjeta e àqueles que são marginalizados em razão do seu comportamento fora dos padrões normais da sociedade e, acima de tudo, distante dos princípios da Palavra de Deus.

 (1) – JESUS PREGOU AOS POBRES
– Lc 10:25-37 – Através desta parábola, Cristo deixou bem clara a lição contra a discriminação. Pela lógica, o bom samaritano seria a pessoa menos propensa a socorrer a vítima, em virtude da inimizade entre judeus e samaritanos. Todavia, foi o samaritano quem viveu, naquele ato, toda a dimensão do amor de Deus, que não discrimina ninguém.

 Lc 4:18 cf Mc 10:46; Lc 6:17 – Todas as vezes em que os fatos envolvem multidões, em qualquer momento da história humana, está se referindo à base da pirâmide social, constituída dos pobres. Jesus não só ensinou contra a discriminação, mas Ele mesmo, em nenhum momento, discriminou o próximo, ou mesmo privilegiou determinado seguimento social em detrimento de outro. Ele jamais desprezou os pobres; teve com eles um relacionamento de compaixão.

 (2) – JESUS PREGOU AOS RICOS – Lc 18:18-30 – Apesar de Cristo considerar o coração dos ricos mais endurecido para o Evangelho, em razão dos efeitos negativos que a riqueza produz, Ele também os alcançou com Sua mensagem. A reação de Jesus ao episódio do jovem rico, mostra-nos, por um lado, que a riqueza em si mesma pode constituir-se em empecilho à salvação. Todavia, não exclui a possibilidade do rico salvar-se.

 Por outro lado, o contexto aclara a visão de Cristo, que teve como propósito maior mostrar que a salvação é um ato exclusive da graça de Deus, independentemente das obras humanas. Foi o que Ele deixou bem claro, depois de afirmar ser mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus.

 A densa realidade desta ilustração levou-os a uma conclusão muito mais ampla: - “Logo, quem poderá salvar-se?”, foi o que responderam. O Mestre então concluiu Sua linha de raciocínio: - “As coisas impossíveis aos homens, são possíveis a Deus”.

 (3) – JESUS PREGOU AOS MARGINALIZADOS – O preconceito nunca teve lugar no ministério de Cristo. Analisemos:

 (A) – O LEPROSO
– Mt 8:1-4 – Pelas leis mosaicas, o leproso tinha que se manter afastado da sociedade. Era alguém que, por força das circunstancias legais, não tinha vida social ativa e nenhum acesso aos meios de integração comunitária. Jesus, não só recebeu o leproso, mas o tocou fisicamente. Este ato, para além da cura, está carregado de denso simbolismo, pois o toque fraterno entre duas pessoas, como um cumprimento, por exemplo, sem hipocrisia ou malícia, passa para quem o recebe a sensação de conforto e proteção. Jesus não tentou desviar-se do leproso, para não ser contaminado, quando este veio ao Seu encontro, mas estendeu-lhe a mão.

 (B) – A MULHER ADÚLTERA – Jo 8:1-11 – Neste caso, tudo não passou de uma armadilha dos fariseus para tentar apanhar Jesus em ato falho. Eis algumas lições deste episódio:

 (B.1) – A justiça de Deus não é unilateral, como costuma ser a justiça dos homens. Os acusadores da mulher queriam apedrejá-la, mas se esqueceram de “acusar” o seu acompanhante, para quem a lei previa também condenação de morte – Lv 20:10; Dt 22:22. Outrossim, eles se esqueceram de ver a si próprios como pecadores.

 (B.2) – O mesmo Deus que encerrou a todos debaixo do pecado, através de Sua justiça, proveu a graça da salvação para todos, até mesmo uma prostituta. Portanto, do ponto de vista da justiça de Deus, não há diferença no que tange à “qualidade” do pecado. O rico (na sua ostentação), ou a prostituta (na sua imoralidade), dependem do mesmo favor imerecido de Deus. É preciso que a Igreja tenha isto em mente na obra evangelística para que não caia na tentação de “selecionar” os ouvintes segundo a aparente posição social de cada um.

 (C) – MATEUS, O PUBLICADO – Mt 9:9-13 – O encontro de Cristo com Mateus, um publicado, enseja também a mesma lição quanto aos marginalizados. Aqui temos o outro lado da moeda. Os publicanos exerciam a profissão de cobradores de impostos e eram mal vistos e desprezados pelos judeus, não pela cobrança de impostos em si, mas pelo uso ilícito do instrumento legal para roubar da população sofrida. Zaqueu deixou isto implícito quando se propôs a restituir àqueles aos quais tivesse desfraldado – Lc 18:8.

 O desprezo pelos publicanos estava de tal modo arraigado no cotidiano judaico que Jesus, ao ensinar sobre a correção do crente pecador, orientou a considera-lo como “publicano”, caso não se submetesse as normas da disciplina – Mt 18:17. Ou seja, deveria ser mantido fora das relações da Igreja. Jesus comeu com os publicanos, mas deixou claro o Seu propósito – Mt 9:12-13.

 Sem dúvida, os publicanos tinham um excelente padrão de vida e, talvez, não praticassem os “graves” pecados de uma prostituta. Quem sabe eles tivessem até postura exemplar em sua convivência social. No entanto, diante de Deus, eram doentes espirituais, como qualquer outro pecador, e necessitavam de socorro urgente.

 A salvação é para toda humanidade. Realizar a tarefa de evangelização mundial é um sério compromisso bíblico do povo de Deus com a Sua obra. Porém, não é justo que, pela negligencia da Igreja, os povos não ouçam a voz de Deus e sejam apanhados pelo seu juízo. Os olhos do Senhor estão por toda parte, acompanhando passo a passo a ação da Igreja na proclamação da mensagem do reino de Deus. Em cada cultura ou grupo social cabe aos enviados do Senhor encontrar os instrumentos adequados para proclamar de forma clara, aceitável e consciente a mensagem do Evangelho. Tudo que se requer da Igreja é a mobilização total e prioridade absoluta para a evangelização simultânea até os confins da Terra. Com certeza, a Igreja não falhará.



FONTES DE CONSULTA:
Lições Bíblicas CPAD – 1º Trimestre de 1993 – Comentarista: Geremias do Couto
Lições Bíblicas CPAD – 4º Trimestre de 1998 – Comentarista: Geremias do Couto