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domingo, 13 de fevereiro de 2011

A Importancia da Disciplina na Igreja



 



Por pr. Geraldo C. Filho


Presentemente, há nas Igrejas uma notória tendência de relaxamento na disciplina, extirpando medidas tais como a exclusão de alguém da comunhão da Igreja.

 Existe também uma tendência bem evidente de ressaltar o fato de que a Igreja é uma grande agência missionária. Porém, esquecem-se de que, acima de tudo, ela é a “ASSEMBLÉIA DOS SANTOS”, na qual não podem ser tolerados os que vivem em pecado!

Alegam, ainda, que os pecadores devem ser agregados à Igreja e não excluídos dela. Mas é preciso lembrar que eles devem ser agregados à Igreja como “SANTOS” e que não terão um lugar legítimo na Igreja enquanto não confessarem seus pecados e não lutarem pela santidade em seu viver.


· Lembremos: O Senhor é um Deus de ordem! A disciplina na Igreja exprime um principio divino: Afirma que, desde o início dos tempos, Deus castiga o pecado – Gn 3:9-24; Dt 28. Assim deve haver disciplina na Igreja (Hb 12:5-1 l).








II – O ESPÍRITO SANTO PRESENTE NA DISCIPLINA:


· At 5:1-14 – Ananias e Safira sabiam que estavam enganando a Igreja: venderam a propriedade e concordaram em agir como se estivessem doando tudo, quando estavam dando apenas uma parte. Mas a história não dá a impressão de que pecavam! Afinal, estavam fazendo algo bom e generoso.

· At 5:3-6 - O coração de Ananias batia acelerado diante da vibração do público, mas Pedro não estava sorrindo. O coração descompassado de Ananias parou e ele não pode mais respirar, findando ali a sua vida.
· At 5:7-10 - Três horas se passaram, e Safira manteve a mentira que havia combinado com seu marido, sem saber o que havia acontecido. O resultado foi drástico para a esposa.

· Deus feriu com severidade a Ananias e Safira para que se manifestasse Sua aversão a todo engano, mentira e desonestidade no Seu reino. O ato daquele casal mereceu o justo juízo de Deus (Ef 1:4; Hb 13:12).

· At 5:5, 11 - Houve um grande temor em toda a Igreja – O julgamento divino contra o pecado de Ananias e Safira levou a um aumento de humildade, reverência e temor do povo para com um Deus santo.
· Sem o devido temor do Senhor Jeová e da Sua ira contra o pecado, o povo de Deus voltará, em pouco tempo, aos caminhos ímpios do mundo, cessará de experimentar o derramamento do Espírito Santo e a presença milagrosa de Deus, sendo-lhe cortado o fluxo da graça divina (Pv 11:1; 12:22; 20:10, 17).

· Leiamos mais vez At 5:12-16 e perguntemos a nós mesmos:

· (1) - A disciplina de nossa Igreja é tal que os membros temem pecar?

· (2) - O povo do mundo receia o ambiente entre nós, porque o pecado é descoberto e disciplinado pelo Espírito Santo?

· (3) - Se os apóstolos tivessem tolerado o pecado de Ananinas e Safira, permitindo o casal ficar em seu meio, os pecadores teriam entregado suas vidas ao Senhor?

· A comunidade observou que existia um povo que não suportava pecado! Anelou em viver numa Igreja onde tinha certeza de que todo engano e pecado eram corrigidos! Os que se conformam com o pecado e não querem viver uma vida santa, sempre evitam tais Igrejas!

· Depois da disciplina de Ananias e Safira, a Igreja ficou tão cheia da virtude do Espírito Santo, que os enfermos sobre os quais caísse a sombra de Pedro, eram curados!

· Desta forma, a disciplina é uma bênção e uma necessidade na Igreja (At 5:11; II Ts 3:6-14; Rm 16:17-18).

III - O DESCASO COM O PECADO NA IGREJA:

· Leiamos I Cor 5 – Nesta passagem bíblica, o transgressor prosseguiu na Igreja como se nada tivesse acontecido.
· A congregação, por sua vez, ignorou o assunto. Tratava-se de um pecado hediondo: Um membro da Igreja estava vivendo com sua madrasta, conjugalmente. A lei de Deus condenava tais práticas (Lv 18, Dt 22; 27; 30). No Sermão da Montanha, Jesus confirmou esses ensinos (Mt 5.17, 18).

· Era preciso restaurar o irmão transgressor e, ao mesmo tempo, corrigir a atitude repreensível da Igreja.
· Podemos observar do texto bíblico em comento:

· (A) - O terrível pecado de comissão daquele cristão de Corinto: "Quem abusa da mulher de seu pai". Um pecado abominável de perversão sexual.

· (B) - O escândalo público daquele pecado continuado, sem disciplina da Igreja: "Geralmente se ouve que há entre vós".
· (C) - A espiritualidade de uma Igreja não é garantia contra incursões do pecado na vida dos crentes. Operavam na Igreja de Corinto os dons espirituais, mas isso não isentou os crentes de problemas e males.

· (D) - Crentes divididos e orgulhosos como os de Corinto (I Cor 3) ficam enfraquecidos e tornam-se presa fácil do inimigo.

· (E) - Paulo estava ausente, mas é como se estivesse presente. É a unidade cristã - Ef 4.2-6 cf I Cor 5:4.

· (F) – I Cor 5:5 - "Para destruição da carne" - No original, esta expressão não tem o sentido de aniquilar, mas de arruinar. Certamente um tipo de enfermidade maligna tendo como objetivo a salvação do espírito. Um caso parecido temos em I Tm 1.20.


· (G) – I Cor 5:6-8 - O "Fermento" na massa espiritual da Igreja - Diz o adágio: "Um soldado inimigo dentro do nosso acampamento é pior do que mil do lado de fora".


· (H) – I Cor 5:9-12 - O crente não deve comungar com incrédulos. “Comer” não é apenas deglutir o alimento, mas também entrar em acordo, aprovar e comungar.


· (I) – I Cor 5:13 – Um santa congregação do Senhor Jesus Cristo:

· (I.1) - Não deve sancionar conduta imoral de ninguém;

· (I.2) - Deve manter a pureza do Evangelho (Mt 13.47-49);

· (I.3) - O viver do crente deve ser bem diferente do viver do incrédulo; e

· (I.4) - A Igreja, como corpo local, tem o direito de disciplinar os membros faltosos.

IV – FORMAS DE DISCIPLINA A SEREM APLICADAS:

· Conforme a gravidade do caso, duas formas de disciplinas devem aplicadas na Igreja:

· (1) - ADVERTÊNCIA E EXORTAÇÃO PESSOAL (Mt 18:15; Gl 6:1);

· (2) - VISITAÇÃO ACOMPANHADA (I Cor 4:14-21; Mt 18:15-17);

· (3) - ADVERTÊNCIA PÚBLICA (I Tm 5:20);


· (4) - COMUNICAÇÃO ESCRITA (II Cor 7:8-10);

· (5) - A SUSPENSÃO DA IGREJA- II Ts 3:14-15 - é uma forma menos rigorosa, em que o faltoso fica sujeito a uma suspensão de algum cargo que ocupa, da santa ceia, etc. Contudo, ele continua membro da Igreja ou, como diz a Bíblia, deve ser tratado como irmão. Tudo com a finalidade de ajudá-lo a despertar e consertar-se.
· (6) - A EXCLUSÃO - quando as outras medidas não surtirem efeito, então resta somente o último recurso: A EXCLUSÃO DA IGREJA. O faltoso é então separado da comunhão com a Igreja, isto é, não é mais considerado membro, mas como gentio e publicano. Nesse caso, o ato de exclusão é apenas uma expressão daquilo que o Senhor da Igreja já fez – Mt 18:17.

IV.1 - OBSERVAÇÕES:

· (1ª) - O objetivo principal da disciplina cristã não deve ser ignorar o faltoso ou tornar-se indiferente com ele, tampouco perdê-lo, mas ganhá-lo de volta para Cristo (Tg 5:19-20). Esta tarefa é para pessoas espirituais (Gl 6:1-2)

· (2ª) - Sempre que for possível, a pessoa disciplinada ou desviada deve ser visitada e procurada, visando-se a sua restauração espiritual.

· (3ª) - A disciplina, quando aplicada segundo o espírito de Cristo, não se destina a empurrar a pessoa para o inferno, e, sim, livrá-la de lá (se essa pessoa entrar pelo caminho do arrependimento, do abandono dos seus pecados e do perdão da Igreja) – II Cor 2:6-10.


V – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

· As marcas da Igreja, em particular, são: A FIEL PREGAÇÃO DA PALAVRA; A CORRETA MINISTRAÇÃO DOS SACRAMENTOS e O FIEL EXERCÍCIO DA DISCIPLINA.

· O fiel exercício de disciplina é deveras essencial para a manutenção da pureza da doutrina e para salvaguardar a santidade dos sacramentos. As Igrejas que relaxarem na disciplina, mais cedo ou mais tarde, sofrerão, em sua esfera de influência, um eclipse da luz da verdade e abusos nas coisas santas. Daí, a Igreja que quiser permanecer fiel ao seu ideal, na medida em que isto é possível na terra, deverá ser diligente e conscienciosa no exercício da disciplina cristã.

· Lembremo-nos: DEUS CONTINUA SENDO SANTO! ELE NUNCA DEIXOU E NEM DEIXARÁ PASSAR IMPUNEMENTE O PECADO NA IGREJA!


FONTES DE CONSULTA:


1. A Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD


2. Disciplinas do Homem Cristão – CPAD – R. Kent Hugles


3. Lições Bíblicas – 3º Trimestre de 1997 – Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima


4. Fonte de consulta:


5. Lições Bíblicas – CPAD – 4° Trimestre de 1997 – Comentarista: Antônio Gilberto










II – O ESPÍRITO SANTO PRESENTE NA DISCIPLINA:


· At 5:1-14 – Ananias e Safira sabiam que estavam enganando a Igreja: venderam a propriedade e concordaram em agir como se estivessem doando tudo, quando estavam dando apenas uma parte. Mas a história não dá a impressão de que pecavam! Afinal, estavam fazendo algo bom e generoso.

· At 5:3-6 - O coração de Ananias batia acelerado diante da vibração do público, mas Pedro não estava sorrindo. O coração descompassado de Ananias parou e ele não pode mais respirar, findando ali a sua vida.

· At 5:7-10 - Três horas se passaram, e Safira manteve a mentira que havia combinado com seu marido, sem saber o que havia acontecido. O resultado foi drástico para a esposa.

· Deus feriu com severidade a Ananias e Safira para que se manifestasse Sua aversão a todo engano, mentira e desonestidade no Seu reino. O ato daquele casal mereceu o justo juízo de Deus (Ef 1:4; Hb 13:12).

· At 5:5, 11 - Houve um grande temor em toda a Igreja – O julgamento divino contra o pecado de Ananias e Safira levou a um aumento de humildade, reverência e temor do povo para com um Deus santo.

· Sem o devido temor do Senhor Jeová e da Sua ira contra o pecado, o povo de Deus voltará, em pouco tempo, aos caminhos ímpios do mundo, cessará de experimentar o derramamento do Espírito Santo e a presença milagrosa de Deus, sendo-lhe cortado o fluxo da graça divina (Pv 11:1; 12:22; 20:10, 17).

· Leiamos mais vez At 5:12-16 e perguntemos a nós mesmos:
· (1) - A disciplina de nossa Igreja é tal que os membros temem pecar?
· (2) - O povo do mundo receia o ambiente entre nós, porque o pecado é descoberto e disciplinado pelo Espírito Santo?
· (3) - Se os apóstolos tivessem tolerado o pecado de Ananinas e Safira, permitindo o casal ficar em seu meio, os pecadores teriam entregado suas vidas ao Senhor?
· A comunidade observou que existia um povo que não suportava pecado! Anelou em viver numa Igreja onde tinha certeza de que todo engano e pecado eram corrigidos! Os que se conformam com o pecado e não querem viver uma vida santa, sempre evitam tais Igrejas!

· Depois da disciplina de Ananias e Safira, a Igreja ficou tão cheia da virtude do Espírito Santo, que os enfermos sobre os quais caísse a sombra de Pedro, eram curados!
· Desta forma, a disciplina é uma bênção e uma necessidade na Igreja (At 5:11; II Ts 3:6-14; Rm 16:17-18).
III - O DESCASO COM O PECADO NA IGREJA:

· Leiamos I Cor 5 – Nesta passagem bíblica, o transgressor prosseguiu na Igreja como se nada tivesse acontecido.

· A congregação, por sua vez, ignorou o assunto. Tratava-se de um pecado hediondo: Um membro da Igreja estava vivendo com sua madrasta, conjugalmente. A lei de Deus condenava tais práticas (Lv 18, Dt 22; 27; 30). No Sermão da Montanha, Jesus confirmou esses ensinos (Mt 5.17, 18).

· Era preciso restaurar o irmão transgressor e, ao mesmo tempo, corrigir a atitude repreensível da Igreja.
· Podemos observar do texto bíblico em comento:
· (A) - O terrível pecado de comissão daquele cristão de Corinto: "Quem abusa da mulher de seu pai". Um pecado abominável de perversão sexual.

· (B) - O escândalo público daquele pecado continuado, sem disciplina da Igreja: "Geralmente se ouve que há entre vós".

· (C) - A espiritualidade de uma Igreja não é garantia contra incursões do pecado na vida dos crentes. Operavam na Igreja de Corinto os dons espirituais, mas isso não isentou os crentes de problemas e males.


· (D) - Crentes divididos e orgulhosos como os de Corinto (I Cor 3) ficam enfraquecidos e tornam-se presa fácil do inimigo.


· (E) - Paulo estava ausente, mas é como se estivesse presente. É a unidade cristã - Ef 4.2-6 cf I Cor 5:4.


· (F) – I Cor 5:5 - "Para destruição da carne" - No original, esta expressão não tem o sentido de aniquilar, mas de arruinar. Certamente um tipo de enfermidade maligna tendo como objetivo a salvação do espírito. Um caso parecido temos em I Tm 1.20.


· (G) – I Cor 5:6-8 - O "Fermento" na massa espiritual da Igreja - Diz o adágio: "Um soldado inimigo dentro do nosso acampamento é pior do que mil do lado de fora".


· (H) – I Cor 5:9-12 - O crente não deve comungar com incrédulos. “Comer” não é apenas deglutir o alimento, mas também entrar em acordo, aprovar e comungar.


· (I) – I Cor 5:13 – Um santa congregação do Senhor Jesus Cristo:


· (I.1) - Não deve sancionar conduta imoral de ninguém;


· (I.2) - Deve manter a pureza do Evangelho (Mt 13.47-49);


· (I.3) - O viver do crente deve ser bem diferente do viver do incrédulo; e


· (I.4) - A Igreja, como corpo local, tem o direito de disciplinar os membros faltosos.


IV – FORMAS DE DISCIPLINA A SEREM APLICADAS:


· Conforme a gravidade do caso, duas formas de disciplinas devem aplicadas na Igreja:


· (1) - ADVERTÊNCIA E EXORTAÇÃO PESSOAL (Mt 18:15; Gl 6:1);


· (2) - VISITAÇÃO ACOMPANHADA (I Cor 4:14-21; Mt 18:15-17);


· (3) - ADVERTÊNCIA PÚBLICA (I Tm 5:20);


· (4) - COMUNICAÇÃO ESCRITA (II Cor 7:8-10);


· (5) - A SUSPENSÃO DA IGREJA- II Ts 3:14-15 - é uma forma menos rigorosa, em que o faltoso fica sujeito a uma suspensão de algum cargo que ocupa, da santa ceia, etc. Contudo, ele continua membro da Igreja ou, como diz a Bíblia, deve ser tratado como irmão. Tudo com a finalidade de ajudá-lo a despertar e consertar-se.


· (6) - A EXCLUSÃO - quando as outras medidas não surtirem efeito, então resta somente o último recurso: A EXCLUSÃO DA IGREJA. O faltoso é então separado da comunhão com a Igreja, isto é, não é mais considerado membro, mas como gentio e publicano. Nesse caso, o ato de exclusão é apenas uma expressão daquilo que o Senhor da Igreja já fez – Mt 18:17.


IV.1 - OBSERVAÇÕES:


· (1ª) - O objetivo principal da disciplina cristã não deve ser ignorar o faltoso ou tornar-se indiferente com ele, tampouco perdê-lo, mas ganhá-lo de volta para Cristo (Tg 5:19-20). Esta tarefa é para pessoas espirituais (Gl 6:1-2)


· (2ª) - Sempre que for possível, a pessoa disciplinada ou desviada deve ser visitada e procurada, visando-se a sua restauração espiritual.


· (3ª) - A disciplina, quando aplicada segundo o espírito de Cristo, não se destina a empurrar a pessoa para o inferno, e, sim, livrá-la de lá (se essa pessoa entrar pelo caminho do arrependimento, do abandono dos seus pecados e do perdão da Igreja) – II Cor 2:6-10.


V – CONSIDERAÇÕES FINAIS:


· As marcas da Igreja, em particular, são: A FIEL PREGAÇÃO DA PALAVRA; A CORRETA MINISTRAÇÃO DOS SACRAMENTOS e O FIEL EXERCÍCIO DA DISCIPLINA.


· O fiel exercício de disciplina é deveras essencial para a manutenção da pureza da doutrina e para salvaguardar a santidade dos sacramentos. As Igrejas que relaxarem na disciplina, mais cedo ou mais tarde, sofrerão, em sua esfera de influência, um eclipse da luz da verdade e abusos nas coisas santas. Daí, a Igreja que quiser permanecer fiel ao seu ideal, na medida em que isto é possível na terra, deverá ser diligente e conscienciosa no exercício da disciplina cristã.


· Lembremo-nos: DEUS CONTINUA SENDO SANTO! ELE NUNCA DEIXOU E NEM DEIXARÁ PASSAR IMPUNEMENTE O PECADO NA IGREJA!






FONTES DE CONSULTA:


1. A Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD


2. Disciplinas do Homem Cristão – CPAD – R. Kent Hugles


3. Lições Bíblicas – 3º Trimestre de 1997 – Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima


4. Fonte de consulta:


5. Lições Bíblicas – CPAD – 4° Trimestre de 1997 – Comentarista: Antônio Gilberto