domingo, 13 de fevereiro de 2011

A Importancia da Disciplina na Igreja



 



Por pr. Geraldo C. Filho


Presentemente, há nas Igrejas uma notória tendência de relaxamento na disciplina, extirpando medidas tais como a exclusão de alguém da comunhão da Igreja.

 Existe também uma tendência bem evidente de ressaltar o fato de que a Igreja é uma grande agência missionária. Porém, esquecem-se de que, acima de tudo, ela é a “ASSEMBLÉIA DOS SANTOS”, na qual não podem ser tolerados os que vivem em pecado!

Alegam, ainda, que os pecadores devem ser agregados à Igreja e não excluídos dela. Mas é preciso lembrar que eles devem ser agregados à Igreja como “SANTOS” e que não terão um lugar legítimo na Igreja enquanto não confessarem seus pecados e não lutarem pela santidade em seu viver.


· Lembremos: O Senhor é um Deus de ordem! A disciplina na Igreja exprime um principio divino: Afirma que, desde o início dos tempos, Deus castiga o pecado – Gn 3:9-24; Dt 28. Assim deve haver disciplina na Igreja (Hb 12:5-1 l).








II – O ESPÍRITO SANTO PRESENTE NA DISCIPLINA:


· At 5:1-14 – Ananias e Safira sabiam que estavam enganando a Igreja: venderam a propriedade e concordaram em agir como se estivessem doando tudo, quando estavam dando apenas uma parte. Mas a história não dá a impressão de que pecavam! Afinal, estavam fazendo algo bom e generoso.

· At 5:3-6 - O coração de Ananias batia acelerado diante da vibração do público, mas Pedro não estava sorrindo. O coração descompassado de Ananias parou e ele não pode mais respirar, findando ali a sua vida.
· At 5:7-10 - Três horas se passaram, e Safira manteve a mentira que havia combinado com seu marido, sem saber o que havia acontecido. O resultado foi drástico para a esposa.

· Deus feriu com severidade a Ananias e Safira para que se manifestasse Sua aversão a todo engano, mentira e desonestidade no Seu reino. O ato daquele casal mereceu o justo juízo de Deus (Ef 1:4; Hb 13:12).

· At 5:5, 11 - Houve um grande temor em toda a Igreja – O julgamento divino contra o pecado de Ananias e Safira levou a um aumento de humildade, reverência e temor do povo para com um Deus santo.
· Sem o devido temor do Senhor Jeová e da Sua ira contra o pecado, o povo de Deus voltará, em pouco tempo, aos caminhos ímpios do mundo, cessará de experimentar o derramamento do Espírito Santo e a presença milagrosa de Deus, sendo-lhe cortado o fluxo da graça divina (Pv 11:1; 12:22; 20:10, 17).

· Leiamos mais vez At 5:12-16 e perguntemos a nós mesmos:

· (1) - A disciplina de nossa Igreja é tal que os membros temem pecar?

· (2) - O povo do mundo receia o ambiente entre nós, porque o pecado é descoberto e disciplinado pelo Espírito Santo?

· (3) - Se os apóstolos tivessem tolerado o pecado de Ananinas e Safira, permitindo o casal ficar em seu meio, os pecadores teriam entregado suas vidas ao Senhor?

· A comunidade observou que existia um povo que não suportava pecado! Anelou em viver numa Igreja onde tinha certeza de que todo engano e pecado eram corrigidos! Os que se conformam com o pecado e não querem viver uma vida santa, sempre evitam tais Igrejas!

· Depois da disciplina de Ananias e Safira, a Igreja ficou tão cheia da virtude do Espírito Santo, que os enfermos sobre os quais caísse a sombra de Pedro, eram curados!

· Desta forma, a disciplina é uma bênção e uma necessidade na Igreja (At 5:11; II Ts 3:6-14; Rm 16:17-18).

III - O DESCASO COM O PECADO NA IGREJA:

· Leiamos I Cor 5 – Nesta passagem bíblica, o transgressor prosseguiu na Igreja como se nada tivesse acontecido.
· A congregação, por sua vez, ignorou o assunto. Tratava-se de um pecado hediondo: Um membro da Igreja estava vivendo com sua madrasta, conjugalmente. A lei de Deus condenava tais práticas (Lv 18, Dt 22; 27; 30). No Sermão da Montanha, Jesus confirmou esses ensinos (Mt 5.17, 18).

· Era preciso restaurar o irmão transgressor e, ao mesmo tempo, corrigir a atitude repreensível da Igreja.
· Podemos observar do texto bíblico em comento:

· (A) - O terrível pecado de comissão daquele cristão de Corinto: "Quem abusa da mulher de seu pai". Um pecado abominável de perversão sexual.

· (B) - O escândalo público daquele pecado continuado, sem disciplina da Igreja: "Geralmente se ouve que há entre vós".
· (C) - A espiritualidade de uma Igreja não é garantia contra incursões do pecado na vida dos crentes. Operavam na Igreja de Corinto os dons espirituais, mas isso não isentou os crentes de problemas e males.

· (D) - Crentes divididos e orgulhosos como os de Corinto (I Cor 3) ficam enfraquecidos e tornam-se presa fácil do inimigo.

· (E) - Paulo estava ausente, mas é como se estivesse presente. É a unidade cristã - Ef 4.2-6 cf I Cor 5:4.

· (F) – I Cor 5:5 - "Para destruição da carne" - No original, esta expressão não tem o sentido de aniquilar, mas de arruinar. Certamente um tipo de enfermidade maligna tendo como objetivo a salvação do espírito. Um caso parecido temos em I Tm 1.20.


· (G) – I Cor 5:6-8 - O "Fermento" na massa espiritual da Igreja - Diz o adágio: "Um soldado inimigo dentro do nosso acampamento é pior do que mil do lado de fora".


· (H) – I Cor 5:9-12 - O crente não deve comungar com incrédulos. “Comer” não é apenas deglutir o alimento, mas também entrar em acordo, aprovar e comungar.


· (I) – I Cor 5:13 – Um santa congregação do Senhor Jesus Cristo:

· (I.1) - Não deve sancionar conduta imoral de ninguém;

· (I.2) - Deve manter a pureza do Evangelho (Mt 13.47-49);

· (I.3) - O viver do crente deve ser bem diferente do viver do incrédulo; e

· (I.4) - A Igreja, como corpo local, tem o direito de disciplinar os membros faltosos.

IV – FORMAS DE DISCIPLINA A SEREM APLICADAS:

· Conforme a gravidade do caso, duas formas de disciplinas devem aplicadas na Igreja:

· (1) - ADVERTÊNCIA E EXORTAÇÃO PESSOAL (Mt 18:15; Gl 6:1);

· (2) - VISITAÇÃO ACOMPANHADA (I Cor 4:14-21; Mt 18:15-17);

· (3) - ADVERTÊNCIA PÚBLICA (I Tm 5:20);


· (4) - COMUNICAÇÃO ESCRITA (II Cor 7:8-10);

· (5) - A SUSPENSÃO DA IGREJA- II Ts 3:14-15 - é uma forma menos rigorosa, em que o faltoso fica sujeito a uma suspensão de algum cargo que ocupa, da santa ceia, etc. Contudo, ele continua membro da Igreja ou, como diz a Bíblia, deve ser tratado como irmão. Tudo com a finalidade de ajudá-lo a despertar e consertar-se.
· (6) - A EXCLUSÃO - quando as outras medidas não surtirem efeito, então resta somente o último recurso: A EXCLUSÃO DA IGREJA. O faltoso é então separado da comunhão com a Igreja, isto é, não é mais considerado membro, mas como gentio e publicano. Nesse caso, o ato de exclusão é apenas uma expressão daquilo que o Senhor da Igreja já fez – Mt 18:17.

IV.1 - OBSERVAÇÕES:

· (1ª) - O objetivo principal da disciplina cristã não deve ser ignorar o faltoso ou tornar-se indiferente com ele, tampouco perdê-lo, mas ganhá-lo de volta para Cristo (Tg 5:19-20). Esta tarefa é para pessoas espirituais (Gl 6:1-2)

· (2ª) - Sempre que for possível, a pessoa disciplinada ou desviada deve ser visitada e procurada, visando-se a sua restauração espiritual.

· (3ª) - A disciplina, quando aplicada segundo o espírito de Cristo, não se destina a empurrar a pessoa para o inferno, e, sim, livrá-la de lá (se essa pessoa entrar pelo caminho do arrependimento, do abandono dos seus pecados e do perdão da Igreja) – II Cor 2:6-10.


V – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

· As marcas da Igreja, em particular, são: A FIEL PREGAÇÃO DA PALAVRA; A CORRETA MINISTRAÇÃO DOS SACRAMENTOS e O FIEL EXERCÍCIO DA DISCIPLINA.

· O fiel exercício de disciplina é deveras essencial para a manutenção da pureza da doutrina e para salvaguardar a santidade dos sacramentos. As Igrejas que relaxarem na disciplina, mais cedo ou mais tarde, sofrerão, em sua esfera de influência, um eclipse da luz da verdade e abusos nas coisas santas. Daí, a Igreja que quiser permanecer fiel ao seu ideal, na medida em que isto é possível na terra, deverá ser diligente e conscienciosa no exercício da disciplina cristã.

· Lembremo-nos: DEUS CONTINUA SENDO SANTO! ELE NUNCA DEIXOU E NEM DEIXARÁ PASSAR IMPUNEMENTE O PECADO NA IGREJA!


FONTES DE CONSULTA:


1. A Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD


2. Disciplinas do Homem Cristão – CPAD – R. Kent Hugles


3. Lições Bíblicas – 3º Trimestre de 1997 – Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima


4. Fonte de consulta:


5. Lições Bíblicas – CPAD – 4° Trimestre de 1997 – Comentarista: Antônio Gilberto










II – O ESPÍRITO SANTO PRESENTE NA DISCIPLINA:


· At 5:1-14 – Ananias e Safira sabiam que estavam enganando a Igreja: venderam a propriedade e concordaram em agir como se estivessem doando tudo, quando estavam dando apenas uma parte. Mas a história não dá a impressão de que pecavam! Afinal, estavam fazendo algo bom e generoso.

· At 5:3-6 - O coração de Ananias batia acelerado diante da vibração do público, mas Pedro não estava sorrindo. O coração descompassado de Ananias parou e ele não pode mais respirar, findando ali a sua vida.

· At 5:7-10 - Três horas se passaram, e Safira manteve a mentira que havia combinado com seu marido, sem saber o que havia acontecido. O resultado foi drástico para a esposa.

· Deus feriu com severidade a Ananias e Safira para que se manifestasse Sua aversão a todo engano, mentira e desonestidade no Seu reino. O ato daquele casal mereceu o justo juízo de Deus (Ef 1:4; Hb 13:12).

· At 5:5, 11 - Houve um grande temor em toda a Igreja – O julgamento divino contra o pecado de Ananias e Safira levou a um aumento de humildade, reverência e temor do povo para com um Deus santo.

· Sem o devido temor do Senhor Jeová e da Sua ira contra o pecado, o povo de Deus voltará, em pouco tempo, aos caminhos ímpios do mundo, cessará de experimentar o derramamento do Espírito Santo e a presença milagrosa de Deus, sendo-lhe cortado o fluxo da graça divina (Pv 11:1; 12:22; 20:10, 17).

· Leiamos mais vez At 5:12-16 e perguntemos a nós mesmos:
· (1) - A disciplina de nossa Igreja é tal que os membros temem pecar?
· (2) - O povo do mundo receia o ambiente entre nós, porque o pecado é descoberto e disciplinado pelo Espírito Santo?
· (3) - Se os apóstolos tivessem tolerado o pecado de Ananinas e Safira, permitindo o casal ficar em seu meio, os pecadores teriam entregado suas vidas ao Senhor?
· A comunidade observou que existia um povo que não suportava pecado! Anelou em viver numa Igreja onde tinha certeza de que todo engano e pecado eram corrigidos! Os que se conformam com o pecado e não querem viver uma vida santa, sempre evitam tais Igrejas!

· Depois da disciplina de Ananias e Safira, a Igreja ficou tão cheia da virtude do Espírito Santo, que os enfermos sobre os quais caísse a sombra de Pedro, eram curados!
· Desta forma, a disciplina é uma bênção e uma necessidade na Igreja (At 5:11; II Ts 3:6-14; Rm 16:17-18).
III - O DESCASO COM O PECADO NA IGREJA:

· Leiamos I Cor 5 – Nesta passagem bíblica, o transgressor prosseguiu na Igreja como se nada tivesse acontecido.

· A congregação, por sua vez, ignorou o assunto. Tratava-se de um pecado hediondo: Um membro da Igreja estava vivendo com sua madrasta, conjugalmente. A lei de Deus condenava tais práticas (Lv 18, Dt 22; 27; 30). No Sermão da Montanha, Jesus confirmou esses ensinos (Mt 5.17, 18).

· Era preciso restaurar o irmão transgressor e, ao mesmo tempo, corrigir a atitude repreensível da Igreja.
· Podemos observar do texto bíblico em comento:
· (A) - O terrível pecado de comissão daquele cristão de Corinto: "Quem abusa da mulher de seu pai". Um pecado abominável de perversão sexual.

· (B) - O escândalo público daquele pecado continuado, sem disciplina da Igreja: "Geralmente se ouve que há entre vós".

· (C) - A espiritualidade de uma Igreja não é garantia contra incursões do pecado na vida dos crentes. Operavam na Igreja de Corinto os dons espirituais, mas isso não isentou os crentes de problemas e males.


· (D) - Crentes divididos e orgulhosos como os de Corinto (I Cor 3) ficam enfraquecidos e tornam-se presa fácil do inimigo.


· (E) - Paulo estava ausente, mas é como se estivesse presente. É a unidade cristã - Ef 4.2-6 cf I Cor 5:4.


· (F) – I Cor 5:5 - "Para destruição da carne" - No original, esta expressão não tem o sentido de aniquilar, mas de arruinar. Certamente um tipo de enfermidade maligna tendo como objetivo a salvação do espírito. Um caso parecido temos em I Tm 1.20.


· (G) – I Cor 5:6-8 - O "Fermento" na massa espiritual da Igreja - Diz o adágio: "Um soldado inimigo dentro do nosso acampamento é pior do que mil do lado de fora".


· (H) – I Cor 5:9-12 - O crente não deve comungar com incrédulos. “Comer” não é apenas deglutir o alimento, mas também entrar em acordo, aprovar e comungar.


· (I) – I Cor 5:13 – Um santa congregação do Senhor Jesus Cristo:


· (I.1) - Não deve sancionar conduta imoral de ninguém;


· (I.2) - Deve manter a pureza do Evangelho (Mt 13.47-49);


· (I.3) - O viver do crente deve ser bem diferente do viver do incrédulo; e


· (I.4) - A Igreja, como corpo local, tem o direito de disciplinar os membros faltosos.


IV – FORMAS DE DISCIPLINA A SEREM APLICADAS:


· Conforme a gravidade do caso, duas formas de disciplinas devem aplicadas na Igreja:


· (1) - ADVERTÊNCIA E EXORTAÇÃO PESSOAL (Mt 18:15; Gl 6:1);


· (2) - VISITAÇÃO ACOMPANHADA (I Cor 4:14-21; Mt 18:15-17);


· (3) - ADVERTÊNCIA PÚBLICA (I Tm 5:20);


· (4) - COMUNICAÇÃO ESCRITA (II Cor 7:8-10);


· (5) - A SUSPENSÃO DA IGREJA- II Ts 3:14-15 - é uma forma menos rigorosa, em que o faltoso fica sujeito a uma suspensão de algum cargo que ocupa, da santa ceia, etc. Contudo, ele continua membro da Igreja ou, como diz a Bíblia, deve ser tratado como irmão. Tudo com a finalidade de ajudá-lo a despertar e consertar-se.


· (6) - A EXCLUSÃO - quando as outras medidas não surtirem efeito, então resta somente o último recurso: A EXCLUSÃO DA IGREJA. O faltoso é então separado da comunhão com a Igreja, isto é, não é mais considerado membro, mas como gentio e publicano. Nesse caso, o ato de exclusão é apenas uma expressão daquilo que o Senhor da Igreja já fez – Mt 18:17.


IV.1 - OBSERVAÇÕES:


· (1ª) - O objetivo principal da disciplina cristã não deve ser ignorar o faltoso ou tornar-se indiferente com ele, tampouco perdê-lo, mas ganhá-lo de volta para Cristo (Tg 5:19-20). Esta tarefa é para pessoas espirituais (Gl 6:1-2)


· (2ª) - Sempre que for possível, a pessoa disciplinada ou desviada deve ser visitada e procurada, visando-se a sua restauração espiritual.


· (3ª) - A disciplina, quando aplicada segundo o espírito de Cristo, não se destina a empurrar a pessoa para o inferno, e, sim, livrá-la de lá (se essa pessoa entrar pelo caminho do arrependimento, do abandono dos seus pecados e do perdão da Igreja) – II Cor 2:6-10.


V – CONSIDERAÇÕES FINAIS:


· As marcas da Igreja, em particular, são: A FIEL PREGAÇÃO DA PALAVRA; A CORRETA MINISTRAÇÃO DOS SACRAMENTOS e O FIEL EXERCÍCIO DA DISCIPLINA.


· O fiel exercício de disciplina é deveras essencial para a manutenção da pureza da doutrina e para salvaguardar a santidade dos sacramentos. As Igrejas que relaxarem na disciplina, mais cedo ou mais tarde, sofrerão, em sua esfera de influência, um eclipse da luz da verdade e abusos nas coisas santas. Daí, a Igreja que quiser permanecer fiel ao seu ideal, na medida em que isto é possível na terra, deverá ser diligente e conscienciosa no exercício da disciplina cristã.


· Lembremo-nos: DEUS CONTINUA SENDO SANTO! ELE NUNCA DEIXOU E NEM DEIXARÁ PASSAR IMPUNEMENTE O PECADO NA IGREJA!






FONTES DE CONSULTA:


1. A Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD


2. Disciplinas do Homem Cristão – CPAD – R. Kent Hugles


3. Lições Bíblicas – 3º Trimestre de 1997 – Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima


4. Fonte de consulta:


5. Lições Bíblicas – CPAD – 4° Trimestre de 1997 – Comentarista: Antônio Gilberto

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O Derramamento do Espírito Santo no Pentecostes


I – INTRODUÇÃO:
• O Batismo com o Espírito Santo é o cumprimento da promessa do Pai, a expressão dos méritos de Cristo e a feliz experiência de muitos salvos.
II - O FUNDAMENTO BÍBLICO E HISTÓRICO DO BATISMO COM O ESPÍRITO:
• O evento do batismo com o Espírito Santo não surpreendeu, nem trouxe confusão aos estudantes das Escrituras do Antigo Testamento. Ao contrário, era uma bênção já prometida, relacionada com o plano divino da salvação em Cristo.
• A experiência do batismo com o Espírito Santo tem-se feito numa das pedras basilares da doutrina pentecostal, por vários séculos, como uma doutrina tanto bibliocêntrica quanto prática e experimental.
1. PROFECIA DE JOEL - Joel, um dos profetas menores, tem sido chamado “profeta do Pentecoste”, por causa de suas profecias correspondentes ao derramamento do Espírito Santo. Foi à profecia de Joel que Pedro se referiu no dia de Pentecoste, para explicar às multidões o fenômeno que ocorria (At 2.16-18).
2. PROFECIA DE ISAÍAS - Houve outras profecias quanto à vinda do Espírito Santo. Vejamos o que Deus disse por intermédio do profeta Isaías - Is 44.3.
3. PROFECIA DE JOÃO BATISTA - Mt 3:11 – Mais de quinhentos anos haviam-se passado desde que a profecia do Senhor fora dada a Joel, quando, pelas campinas verdejantes da Judéia e pelas margens úmidas do Jordão, apareceu João Batista. O precursor de Jesus, disse que batizava com água para arrependimento, mas viria um maior do que ele, o qual balizaria com o Espírito Santo e com fogo.
• É demais familiar a muitos estudantes da Bíblia que a palavra grega usada por João é “baptizein”, que significa "imergir", "mergulhar". Ou seja, os crentes foram imersos, envolvidos no Espírito.
4. JESUS PREDISSE E PROMETEU – Não tardou até que Cristo, na força do Espírito, começasse o seu ministério, no desenvolver do qual, também falou sobre a obra do Espírito Santo, começando com o novo nascimento, seguindo-se o batismo com o mesmo Espírito. Ele próprio disse quando de sua estada numa festa dos judeus em Jerusalém – Jo 7:38-39.
• Após ressuscitar dos mortos, noutro lugar, antes de subir para o Pai, diante dos seus discípulos, outra vez disse Jesus: At 1.5.
• Após ter dito isto, foi Jesus elevado ao Céu, e, já à mão direita do Pai, cumpre o que prometeu, conforme registra Atos 2.1-13.
• Os anos e os séculos vão se escoando e o momento do arrebatamento da Igreja se aproximando, enquanto milhões de pentecostais, espalhados por todos os continentes, têm experimentado a realidade do cumprimento da promessa do batismo com o Espírito Santo.
• Jesus não somente predisse, mas prometeu que enviaria o Espírito Santo de modo especial - Jo 14.16,17 cf Lc 24.49; At 1:5, 8.
III – A VIGÊNCIA BÍBLICA DAS LÍNGUAS:
• Iniciamos este tópico com a seguinte pergunta: AS LÍNGUAS FORAM ABOLIDAS?
• Os que dizem que sim, baseiam-se em I Cor 13:8-12, afirmando que "a Bíblia" é “O QUE É PERFEITO”. 
• Respondemos: É claro que a Bíblia é perfeita, mas nosso modo de compreender a Bíblia é imperfeito.
• Ensinam, ainda, que as línguas cessaram. 
• Respondemos com as seguintes perguntas: Mas, a ciência? Será que passou? Será que as profecias desapareceram?
• Enfim, tudo isso só terminará quando chegarmos nos céus. Lá é que não haverá necessidade de nada disso.

- Leiamos ainda I Cor 14:2
- A expressão "MISTÉRIOS" = SEGREDOS DIVINOS NO ESPÍRITO.
• Quando chegarmos ao céu, não haverá mais mistérios ou segredos, de modo que não será necessário falar em línguas. Enquanto, porém, ainda estivermos aqui (fora do céu), as línguas não cessarão.
• Desta forma, cremos que o falar em línguas estranhas é sinal invariável do batismo com o Espírito Santo, que o crente fala em línguas estranhas, quando é batizado com o Espírito Santo e que fala línguas sempre que permanece cheio do Espírito Santo!

1. O TESTEMUNHO DAS EXPERIÊNCIAS ATUAIS - É fato atestado pela experiência de milhares de servos de Deus, durante séculos, em todo o mundo, que as línguas estranhas se manifestam sempre num transbordar profundo de alegria espiritual, quando o crente está cheio do Espírito.
• Talvez tenha relação a isso a expressão de Lucas: "E os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo"(At 13.52).
• Sem dúvida, por isso, Paulo insista: “Eu quero que todos vós faleis línguas estranhas..." (l Co 14.5).

2. AS EXPERIÊNCIAS DE PAULO QUANTO ÀS LÍNGUAS – At 9:17-18 - Em muitos pontos de vista, as experiências do apóstolo Paulo vão além das nossas atualmente; mas no que diz respeito às línguas estranhas não divergem das nossas. É a conclusão a que chegaremos pelo estudo do trecho que se segue.
- O texto bíblico não diz claramente que ele tenha falado em línguas, mas diz que ele foi cheio do Espírito Santo.
• Paulo não teria sido batizado com o Espírito Santo ou foi batizado e não falou em línguas?

- Uma vez que Paulo diz falar mais línguas que os coríntios (l Co 14.18), a opinião mais comum entre comentaristas das Escrituras é que ele tenha falado em línguas, quando foi cheio do Espírito Santo.
• Se Paulo não fosse batizado com o Espírito Santo, não saberia orientar os crentes em Éfeso, quanto à importância do batismo, e não os teria entendido, quando depois de orar por eles, "tanto falavam em línguas como profetizavam"(At 19.1-6).

3. NO DIA DE PENTECOSTE - O batismo no Espírito Santo, no dia de Pentecoste, foi uma experiência que aconteceu com indivíduos e não meramente a um grupo coletivo. É válido observar que este enchimento individual deu cumprimento à promessa de Jesus em João 7.37-38.
• Cada crente no Cenáculo ficou cheio do Espírito Santo no dia de Pentecoste. Cada um falou em outras línguas pelo poder sobrenatural do Espírito Santo (At 2.1-4).

4. NA CASA DE CORNÉLIO (DEZ ANOS APÓS O PENTECOSTE) - At 10.44-46 - Deus revelara a Pedro que isto iria acontecer e como seria possível. O apóstolo estava cheio de preconceitos contra os gentios, mas Deus usou-o para abrir a eles a porta da graça pela pregação do Evangelho. Então ocorreu uma coisa maravilhosa. Enquanto Pedro continuava seu sermão, repentinamente ouviu alguma coisa fora do comum. Os gentios da casa de Cornélio, o centurião romano, estavam falando em línguas e glorificando a Deus (At 10.46).
• Mais tarde, quando Pedro comentava esse incidente com os apóstolos e os demais irmãos em Jerusalém, definitivamente relacionou a salvação desses gentios com o derramamento inicial do Espírito Santo no dia de Pentecoste (At 11.14-16).
• Foi a ênfase dada pelo apóstolo Pedro e seus companheiros ao fato de que os gentios em Cesaréia haviam recebido o dom do Espírito Santo da mesma forma como os quase cento e vinte no dia de Pentecoste, que apaziguou o ânimo dos apóstolos em Jerusalém, de sorte que disseram: "Na verdade até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida" (At 11.18).

5. EM SAMARIA - Os informativos de como os samaritanos receberam o batismo com o Espírito parecem omitir qualquer menção à "glossolália". Não há referência direta ao falar em línguas, mas há fortes evidências de que houve línguas estranhas naquela ocasião, como em outras anteriores (At 8.14-19). A terminologia é distinta - "porque não havia descido sobre nenhum deles". É semelhante àquela usada a respeito do que aconteceu em Cesaréia.
• Se não houvesse algum sinal exterior, se Simão não tivesse visto algo diferente acontece, nada teria a cobiçar. O mago não iria oferecer dinheiro aos apóstolos em troca do poder de provocar aqueles fenômenos, se ele não os tivesse visto? Cremos, portanto, que houve línguas estranhas (At 8.20-21).

6. SOBRE OS DISCÍPULOS EM ÉFESO (VINTE ANOS APÓS O PENTECOSTE) - At 19.6 - Mesmo com o passar do tempo, o batismo com o Espírito Santo ainda era acompanhado com a evidência física inicial de falar línguas estranhas. Esta evidência satisfazia não só a um dos requisitos da doutrina apostólica, quanto à manifestação do Espírito, como também cumpria fielmente as palavras de Jesus – Mc 16:17.
- Para quem é a promessa? (At 2.39) 

– Vejamos a resposta de Pedro:
- a) "...a promessa vos diz respeito a vós" - aos judeus ali presentes, representando os demais contemporâneos ou à nação com quem Deus fizera aliança;
- b) "a vossos filhos" - aos que existiam então e às gerações sucessivas;
- c) "e a todos os que estão longe" - isto é, para quantos o Senhor nosso Deus chamar.
- d) Para todos em todo o tempo. Isto significa que a gloriosa experiência do batismo no Espírito Santo foi designada por Deus para todos os crentes, desde o dia de Pentecoste até o fim da presente era.
- O enchimento do Espírito Santo, testemunhado pelo falar em línguas como aconteceu no dia de Pentecoste, deve ser modelo para essa experiência, para qualquer indivíduo, através da dispensação da Igreja.
• Assim, em todos os casos em que os crentes foram balizados com o Espírito Santo, referidos em Atos, fica claramente demonstrado ou fortemente subentendido que os que receberam o batismo no Espírito Santo falaram em novas línguas ou línguas estranhas!







IV - IMPORTÂNCIA DAS LÍNGUAS ESTRANHAS:
• A importância das línguas estranhas se revela nos seguintes passos:

1) LÍNGUAS, SINAL INICIAL – (At 2:4) – As línguas são a evidência ou sinal inicial do batismo com o Espírito Santo. Logo, a primeira razão por que as pessoas devem falar em outras línguas é porque se trata da evidência sobrenatural que o Espírito Santo habita em nós – At 10:46.
2) FALAR EM LÍNGUAS É UMA CONVERSA COM DEUS – I Cor 14:2, 28 - Não é, de fato, um grande privilégio falar com Deus em línguas dada pelo Espírito Santo? Isto acontece quando falamos em línguas estranhas e sempre com grande alegria.
3) AS LÍNGUAS SÃO PARA EDIFICAÇÃO ESPIRITUAL – (I Cor 14:4) – A palavra EDIFICAR = CONSTRUIR. Numa linguagem mais simplificada = CARREGAR, EM CONEXÃO COM CARREGAR UMA BATERIA.
• Paulo ordena aos coríntios a continuarem sua prática de falar em línguas nos seus cultos e na sua vida de oração. Falar ou orar em outras línguas é um meio de edificação espiritual, de reforçar espiritualmente o crente.

• I Cor 14:2 – “FALA MISTÉRIOS” = FALA SEGREDOS DIVINOS.
• I Cor 14:14 – Notemos que Paulo disse: “O MEU ESPÍRITO ORA”.
• Quando oramos em línguas, o nosso espírito ora, pois está em contato direto com Deus (que é Espírito); está conversando com o Senhor em linguagem divina e sobrenatural. O falar em línguas não é edificação mental, mas espiritual.
• Assim, se através das línguas estranhas falamos com Deus, é muito lógico admitir que temos nelas um edificante meio divino para edificação própria.

4) AS LÍNGUAS SÃO RECURSOS DIVINOS PARA ORARMOS EFICAZMENTE – I Cor 14:15 - Não há dúvida de que isto acontece quando o crente fala em línguas "consigo mesmo, e com Deus"(l Co 14.28).
5) AS LÍNGUAS MANTÊM NOSSAS ORAÇÕES EM CONFORMIDADE COM A VONTADE DE DEUS, CAPACITANDO-NOS A ORAR POR AQUILO QUE DESCONHECEMOS – (Rm 8:26) – Normalmente oramos desta maneira: “Senhor abençoe a mim, a minha esposa, aos meus filhos, ao irmão fulano de tal e a sua família...”
• Mas, observemos: O texto não diz que não sabemos orar, porque já sabemos. No entanto, não é porque já sabemos orar, que também sabemos que devemos pedir em oração.
• No grego, este versículo assim nos diz: “O ESPÍRITO SANTO FAZ INTERCESSÃO POR NÓS COM GEMIDOS QUE NÃO PODEM SER EXPRESSADOS EM LINGUAGEM ARTICULADA (fala comum, compreensível)”.
• Logo, indica que o texto grego inclui não SOMENTE OS GEMIDOS NA ORAÇÃO, como também O FALAR OUTRAS LÍNGUAS (I Cor 14:14)
6) ORAR OU FALAR EM LÍNGUAS AJUDA E ESTIMULA A FÉ - Jd 20 – Justamente porque o Espírito Santo dirige de modo sobrenatural as palavra que falamos em línguas, a fé precisa ser exercida para falá-las, porque não sabemos qual virá a ser a palavra seguinte. Devemos confiar em Deus quanto a elas. Quando falamos ou oramos em línguas, somos ajudados a crer em Deus por ainda mais coisas: Isto estimula a nossa fé.
7) ORAR OU FALAR EM LÍNGUAS É UM MEIO DE NOS MANTER LIVRES DA CONTAMINAÇÃO DO MUNDO – (I Cor 14:28) – Independente de onde estivermos, poderemos fazer o que manda este versículo. Se conseguimos fazer assim na Igreja, conseguiremos fazê-lo no lugar onde nos encontramos. Não perturbaremos ninguém. Podemos falar conosco mesmos e com Deus. Assim evitaremos que fiquemos contaminados com as coisas do mundo, das conversas profanas, ímpias e grosseiras que há em nosso redor.
8) ORAR OU FALAR EM LÍNGUAS DÁ REFRIGÉRIO ESPIRITUAL – (Is 28:11-12) – Às vezes o médico nos manda tirar um período de repouso para o bem da saúde. Podemos dizer que o melhor repouso terapêutico espiritual no mundo inteiro é: FALAR OU ORAR EM LÍNGUA. Podemos aplicar esta “cura” todos os dias. Nesses dias de tumulto, de insegurança, de perplexidade, precisamos desse repouso e refrigério – e o recebemos por meio de falar ou orar em línguas.
9) AO ORAR OU FALAR EM LÍNGUAS DAMOS GRAÇAS COM PERFEIÇÃO - I Cor 14:15-17 – Paulo disse que os indoutos, em questões espirituais, não seriam edificados, se eu orasse em línguas, porque não me entenderiam. Nesse caso, seria melhor eu orar com o meu entendimento; se eu orar em línguas, deve ser interpretado para saberem o que eu estou dizendo. Notemos, porém, que Paulo disse que falar em línguas fornece o meio mais perfeito de orar e dar graças, porque “TU, DE FATO, DÁS BEM AS GRAÇAS”.
10) FALAR OU ORAR EM LÍNGUAS SUBMETE A LÍNGUA À SUJEIÇÃO DO ESPÍRITO SANTO – (Tg 3:8) – Submeter nossa língua ao Espírito Santo enquanto falamos ou oramos em línguas é um passo grande na direção de entregar plenamente todo o nosso corpo a Deus. Se conseguirmos submeter a nossa língua ao Espírito Santo, conseguiremos submeter qualquer membro do nosso corpo.



V - RELAÇÃO DO BATISMO COM O NOVO NASCIMENTO:
• Certamente já nos deparamos com alguns cristãos que crêem que foram balizados com o Espírito Santo quando nasceram de novo ou se converteram. Esses necessitam de melhor instrução neste sentido.
1) DIFERENÇA ENTRE O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO E O NOVO NASCIMENTO - É verdade que o Espírito Santo tem grande parte na operação do novo nascimento, mas o seu trabalho em tal ocasião é muito diferente do que ocorre subsequentemente ao ato da conversão (novo nascimento).
• É certo, também, que há casos em que o batismo com o Espírito Santo pode, na prática, ocorrer simultaneamente ao novo nascimento, ou seja, no momento da conversão (At 10.44-46).
• O novo nascimento é a experiência espiritual decisiva, pela qual a alma é renovada pelo Espírito Santo, mediante a comunicação da vida divina. É o poder do Espírito que transmite ao crente uma nova natureza.
2) O QUE É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO – É um ato de Deus pelo qual o Espírito vem sobre o crente e o enche plenamente. É a vinda do Espírito Santo para encher e apoderar-se do filho de Deus como propriedade exclusiva sua.
• O Espírito outorga os seus variados ministérios de acordo com a sua vontade soberana, dando aos crentes poder para testemunhar de Cristo e por Cristo na proclamação do seu evangelho. Para isto, é dotado pelo Espírito de lábios ungidos – At 2.4; 8.5-8; 13.17.

VI - PROPÓSITOS DO BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO:
• Podemos observar em toda a Bíblia que todos os atos de Deus estão relacionados com os seus elevados propósitos.
• Já sabemos que o batismo com o Espírito Santo é doutrina bíblica e se destina a todos os crentes, independentemente do tempo e da denominação à qual estejam filiados. Mas, quais os propósitos do batismo com o Espírito Santo? Dentre estes, atentemos para os seguintes:
1) VIVER ABUNDANTEMENTE PARA DEUS - Jo 7.38,39 - Do momento do novo nascimento até à morte ou à glorificação, a vida do cristão deverá estar identificada com o progresso espiritual, marcado por uma vida de submissão e de comunhão com Deus.
2) IDENTIFICAR O CRENTE COM CRISTO - Lc 4.18,19 - Disse o Dr. A.B. Simposon, fundador da Aliança Bíblica Missionária: "Primeiro, o Senhor nasceu pelo Espírito, e posteriormente iniciou seu ministério no poder do Espírito Santo. Espero que assim como 'o que santifica, como os que são santificados, são todos um', de igual maneira nós devemos seguir seus passos e imitar sua vida. Nascidos no Espirito nós também devemos ser batizados com o Espírito Santo, e logo viver a vida de Cristo e repetir sua obra".
3) PODER OU AUTORIDADE PARA TESTEMUNHAR - At 1.8; 4.4 - A experiência da salvação do homem começa no Calvário, enquanto que o seu serviço começa no Pentecoste, ou seja, com a experiência do batismo com o Espírito Santo.
• Um dos propósitos desse batismo é melhor expresso nas seguintes palavras de Jesus: “Vós sereis minhas testemunhas”. O batismo no Espírito Santo habilita os crentes a testemunharem efetivamente de Cristo com intrepidez, inclusive nas circunstâncias mais difíceis e perigosas. Era o mesmo motivo pelo qual os apóstolos davam, com grande poder, testemunhos da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça – At 4.33.
• O crente, pois, corre um sério risco, uma vez batizado com o Espírito Santo, se não assumir uma vida de compromisso com o testemunho cristão.

VII – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
- O batismo com o Espírito Santo, como promessa, é algo não apenas para ser desejado e buscado pelo crente. Mais do que isto, como doutrina bíblica deverá ser corretamente compreendido.
- No decorrer dos anos, muitíssimos conceitos errôneos têm surgido a respeito do batismo com o Espírito Santo. Muitas "boas intenções" têm contribuído para se generalizarem tais conceitos. De um lado estão os anti-pentecostais a confundirem o batismo com o Espírito Santo com a conversão, com o novo nascimento. Do outro lado estão muitas correntes "renovacionistas" e "carismáticas" falando dum batismo com o Espírito Santo alheio à autenticidade.
- No entanto, o dia de Pentecoste foi um dia modelo para a Igreja, e continua sendo. Como resultado da experiência do Pentecoste, Pedro pregou com tal poder, que três mil almas se converteram. Com autoridade sobrenatural acusou os seus ouvintes judeus de haverem entregue à morte o Filho de Deus e exortou-os a se arrependerem de seus pecados. Isto disse como prelúdio, para logo informar-lhes que a conversão a Cristo resultaria em receber a mesma experiência que observavam, com sinais poderosamente evidentes (At 2.22-24,38).
- Falar em línguas estranhas é uma correnteza que flui e que nunca deve secar-se, pois enriquecerá espiritualmente a vida dos servos de Deus (Is 44:3-5 cf Ez 47:1-12)

FONTES DE CONSULTA:
• LIÇÕES BÍBLICAS CPAD – 3º TRIMESTRE DE 1988 – COMENTARISTA: Raimundo de Oliveira
• LIÇÕES BÍBLICAS CPAD – 4º TRIMESTRE DE 1989 – COMENTARISTA: ESTEVAM ÂNGELO DE SOUZA
• Oliveira, Raimundo F. de - A Doutrina Pentecostal Hoje – CPAD