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domingo, 30 de janeiro de 2011

SINAIS E MARAVILHAS NA IGREJA Heb.2:4


I – INTRODUÇÃO:
·      Os Evangelhos registram mais de 50 casos de operação de milagres efetuados por Jesus. Multidões foram curadas e libertadas do poder maligno e muitos foram ressuscita­dos. Eles incluem também a natu­reza. Mateus é o evangelista que re­gistra mais milagres de Jesus. Mateus é o Evangelho do Rei, e nele o Rei demonstra a Sua soberania sobre tudo, inclusive o império do mal e da morte. O Antigo Testa­mento já profetizava a respeito: "E o seu nome será: ... MARAVILHOSO" (Is 9.6).
II – O QUE É MILAGRE?:
·      A definição mais simples é: UMA INTERFERÊNCIA DE UMA LEI DIVINA SUPERIOR NAS LEIS NATURAIS, MEDIANTE PODER SOBRENATURAL. Um milagre divino vai além da com­preensão e capacidade intelectual e científica do homem.
·      Termos descritivos dos mi­lagres de Jesus - Há quatro termos originais; os três primeiros aparecem juntos em At 2.22: - “... A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com MARAVILHAS, PRODÍGIOS e SINAIS, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis”
·      O quarto termo, “OBRAS”, consta em outras passagens bíblicas conforme veremos.
·      (1) – MARAVILHA = “TERAS” - Significa algo extraordinário, estranho, fora do co­mum. A maravilha, pois, apela à imaginação do homem, falando do poder sobrenatural de Jesus.
·      (2) – PRODÍGIO = “DUNAMIS” - Significa poder real. O milagre tipo prodígio de­monstra o poder de Deus, e apela à nossa admiração, pasmo, reverên­cia. É o exercício do poder divino na esfera deste mundo humano e natural.
·      (3) – SINAL = “SEMEION” - Significa marca, prova. O milagre com este nome é um meio autenticador divino e apela à nossa razão. Como sinal fala do reino espiritual superior de Deus, cujas verdades são simboliza­das por  estes  sinais  reveladores. Portanto, este termo destaca o as­pecto teológico e doutrinário do mi­lagre divino.
·      O Evangelho de João - O Evangelho do Filho de Deus -, sem­pre chama os milagres de Jesus de sinais, isto é, provas da Sua divinda­de e da obra divina que Ele veio rea­lizar.
·      (4) – OBRAS = “ERGA” - Jo 5.20; 7.3; 10.25; 15.24 - "Erga" vem de "ergon" que signifi­ca obra, trabalho, produto, opera­ção. Este termo aplicado por Jesus aos Seus milagres, fala deles como parte da Sua obra redentora em favor do homem, testemunhando ao mesmo tempo dEle como o enviado do Pai.
III - O PODER DE JESUS SOBRE A NATUREZA:
·      Mc 4:35-41 - As rajadas de vento que sobrevêm ao Lago da Galiléia são frequentemente súbitas e fortes. Quando isto aconteceu aos discípulos, eles devem ter posto em ação toda a sua perícia e começaram a tirar a água do barco com todas as vasilhas que encontraram, o mais depressa possível. Porém, ainda assim, as altas ondas e o vento os levaram às raias do desastre.
·      ONDE JESUS ESTAVA? - Lá atrás, na popa do barco, dormindo, enquanto tudo aquilo acontecia!
·      Mateus e Lucas amenizam o grito dos discípulos, de forma que não parece que eles estão repreendendo Jesus (Mt 8:25; Lc 8:24).
·      Mas a narrativa de Marcos apresenta os discípulos se queixando. Parafraseando-os: - Ó Senhor, nem se importa quando estamos a ponto de naufragar?”. Esse é um grito de medo, de irritação, talvez até de ira.
·      O tempo usado para as palavras DORMINDO e o verbo LEVANTANDO-SE, ordinariamente, denota ação duradoura, querendo dizer que Jesus estava dormindo tão tranquilo, que eles tiveram dificuldades em despertá-Lo.
·      Levantando-se, Jesus REPREENDEU O VENTO. Ele falou também ao mar: - “CALA-TE, AQUIETA-TE” - Mais literalmente (embora menos suave), estas palavras poderiam ser assim traduzidas: “PAREM COM ESSE BARULHO! SEJAM COMO SE ESTIVESSEM AMORDAÇADOS!”.
·      As palavras REPREENDEU e AMORDAÇADOS são os mesmos verbos usados para descrever a expulsão de um demônio por Jesus (Mc 1:25).
·      Ao comando de Jesus, o vento cessou e a calma se espalhou sobre o mar!
·      “POR QUE SOIS ASSIM TÍMIDOS? AINDA NÃO TENDES FÉ? - Mc 4:40 - A calma de Jesus em dormir enquanto o bote estava sendo coberto pelas ondas, estabelece agudo contraste com o medo e a pouca fé dos discípulos.
·      Através dos séculos, os cristãos têm aplicado legitimamente esta história aos perigos e crises da vida, obtendo dela a certeza de que Cristo pode nos livrar das tempestades da vida.
·      Em seguida ao milagre, eles começaram a perguntar-se mutuamente quem era Jesus. Para eles, aquela maravilha estava abrindo as suas mentes para a verdade de que Jesus era o Cristo e, como eles finalmente iriam reconhecê-Lo: O SENHOR DE TUDO.
IV - O PODER DE JESUS SOBRE OS DEMÔNIOS:
·      Mc 1:21-28 - O poder e a autoridade espiri­tual manifestos pela presença e pela fala do Senhor Jesus inquietaram os demônios.
·      Devido o vazio espiritual do povo judeu da época, os demônios estavam muito ativos entre eles.
·      Em Lucas 11, Jesus após ensi­nar sobre a necessidade de se estar cheio do Espírito Santo (Lc 11.13), mostrou imediatamente o perigo de se estar vazio dEle (Lc 11.24-26).
·      Não basta a "casa" estar limpa, suprida e arrumada, como vemos em Lc 11.25; é preciso que ela esteja to­talmente ocupada pelo Espírito Santo.
·      (1) - JESUS INQUIETA OS DEMÔNIOS - Mc 1.23, 24 - Talvez ninguém pen­sasse que um endemoninhado estivesse ali no culto.
·      Em nossos dias, há mais endemoninhados do que se pensa! É que às vezes o discerni­mento e o poder do Espírito não es­tão operando no ambiente para de­tectá-los. Jesus logo discerniu que se tratava de um demônio.
·      "QUE TEMOS NÓS CONTIGO?" – Mc 1:24 - Por aqui, vemos que havia mais de um demônio naquele homem. Ele fala­va em nome dos demais que ali estavam, pois usou o pronome "nós". Que situação miserá­vel a daquele homem! Imaginemos se Jesus não estivesse presente! Mas Ele estava e libertou o escravo.
·      Hoje, Jesus quer estar entre o povo e vê-lo vivendo em santidade, para que se cumpra o que Ele mes­mo declarou: "Em meu nome ex­pulsarão demônios" (Mc 16.17).
·      Je­sus veio a este mundo para destruir as obras do Diabo, e uma delas é o demonismo que hoje escravisa tanta gente.
·      (2) – JESUS EXPULSA O DEMÔNIO - Mc 1.25-28 - Jesus, quando entre os homens, era e é Poderoso, não somente em palavras, mas em obras – Mc 1:22; Lc 24.19. 
·      A DIFERENÇA - Mc 1.25 - Jesus sabia distinguir entre o homem e o demônio que nele agia. Com poder, Jesus re­preendeu o demônio, não o homem. É preciso discernimento do Espírito nesse campo. Um dos dons que o Espírito quer repartir à Igreja tem a ver com isso - l Co 12.10.
·      (3) - O RESULTADO DO MILAGRE - Mc 1.28 – “A fama de Jesus espalhou-se” - Num instante os fatos daquela manhã tomaram conta não só da cidade, mas de toda a Galiléia. Perdeu muito quem não foi ao culto naquele dia!
V - O PODER DE JESUS SOBRE AS DOENÇAS:
·      Mc 1:29-31 – Jesus, ao sair da sinagoga naque­la manhã, foi para a casa de Simão Pedro, ali mesmo em Cafarnaum (Lc 4.38). Pedro, antes, mo­rava em Betsaida, não muito longe dali; depois da chamada para seguir a Cristo, certamente mu­dou-se para Cafarnaum, onde Jesus residia (Mt 4.13; 9.1).
·      Presume-se que Jesus chegou à casa de Pedro por volta de meio-dia, porque após a cura da sua sogra, esta passou a ser­vir-lhes uma refeição, que seria o almoço (Mc 1:31).
·      (1) – JESUS VISITA UMA LAR NECESSITADO – Mc 1:29 - Sempre que Jesus faz uma visita é para fazer o bem. Jesus quer visitar cada lar para abençoá-lo. Muitos perdem a bên­ção da visita de Jesus.
·      (2) – JESUS OUVE E ATENDE UM PEDIDO URGENTE – Mc 1:30-31 - O pedi­do era dos discípulos em favor da sogra de Pedro que estava acamada, com febre alta.
·      (3) – SERVINDO A JESUS POR GRATIDÃO – Mc 1:31 - A cura da mulher foi instantânea. Jesus além de curá-la da febre, também restaurou suas forças, pois a febre sempre debilita muito o paciente. A mulher era tan­to diligente no trabalho como tinha prazer em servir.



VI – O PODER DE JESUS SOBRE A MORTE:
·      O homem moderno tenta desesperadamente escapar da morte. Mas, apesar de todos os tratamentos disponíveis, incluindo o rejuvenescimento e renovação celular, o homem ainda não conseguiu vencê-la. Somente um conseguiu isso: JESUS CRISTO! (Hb 2:14-15; Jo 8:51; 11:25).
·      Lc 7:11-18 - A íntima compaixão de Jesus levou-O a operar um milagre sem ser rogado. Às vezes nos falta o ânimo para pedir uma intervenção divina que nos parece impossível e, contudo, Deus responde aos nossos desejos quando não ousamos pedir.
·      Jesus tocou o esquife. Sua intenção foi corretamente entendida pelos carregadores, porque pararam. Segue-se então a palavra de autoridade. Jesus falava em seu próprio nome: MANCEBO, A TI TE DIGO: LEVANTA-TE. O Príncipe da Vida possuía autoridade para ordenar ao jovem o retorno à vida.
·      O toque de Jesus simbolizava o Seu poder em impedir o triunfo da morte. A vida encontrara-se com a morte; a procissão fúnebre tinha de parar.  Nem a própria morte pode resistir-Lhe. Jesus tem poder de interferir em nossas catástrofes, nas tragédias da vida e dar-nos vitória, onde tudo parecer perdido! Ele manda na morte, pois É SENHOR DOS MORTOS E DOS VIVOS! (Ex 3:6 cf Rm 14:8)
VII – A COMPAIXÃO DO SE­NHOR:
·      (Mc 1.32-34) – Agora já era chegada a tarde da­quele mesmo dia – UM DIA DE MILAGRES.
·      O lar que acolhera Jesus passou a ser o lo­cal de concentração dos que busca­vam a Ele. O povo estava convicto de que o poder de Jesus era efi­caz.
·      Aquele foi um grande dia de mi­lagres realizados por Jesus. Esse dia ainda não passou, pois Jesus é o mesmo. Ele quer fazer milagres em nosso meio, sabendo nós que o maior deles é a conversão do perdido pecador.
VIII – O PORTADOR DOS DONS DE CURA E OPERAÇÃO DE MARAVILHAS:
·      Aqueles que, pela graça de Deus, são portadores destes dons devem ter humildade e direção, porquanto não somos nós quem usamos o Espírito Santo; Ele nos usa de acordo com a Sua soberana vontade - Is 42:8; 48:11; At 3:12; 14:13-15 cf Ef 3:20; I Jo 5:14.
·      Os sinais, maravilhas e milagres, resultam em:
·      (A) - GLORIFICAR O NOME DE JESUS (Sl 62:11; 89:5; 150:2; Jo 2:11; 10:38; I Cor 4:20);
·      (B) - EXPANDIR O REINO DE DEUS, pois...:
·      (B.1) - Confirmam a palavra pregada (Mc 16:16-18; Hb 2:3-4);
·      (B.2) - Expressam o amor compassivo de Cristo (At 10:38; Mc 8:2; Lc 7:13-15);
·      (B.3) - Comprovam a divindade de Cristo (Jo 20:30-31);
·      (B.4) - Atraem as almas para Deus (Jo 7:31; At 19:11-20); e
·      (B.5) - Trazem salvação (At 4:4; 5:12-14; 9:36-43); 
·      (C) - FORTALECEM A FÉ DO POVO DE DEUS (Nm 13:20; Jr 32:17; Mt 19:26; Lc 1:37; Jo 14:12-14; II Cor 4:13)
IX – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
·      Hb.13.8 - Deus não muda, nem se aposentou. 
·      Em Seu ministério terreno, o Senhor Jesus se apresentou aos homens como o Médico por excelência: Curou toda sorte de doenças e enfermidades e foi além, fazendo o que nenhum médico seria capaz de fazer: RESSUSCITAR MORTOS! 
·      Jesus curou sem fazer qualquer exame prévio. Não enviou Seus clientes a qualquer laboratório. Nunca pediu prazo para operar a cura. Nunca tomou muito tempo de qualquer doente. Nunca ordenou que voltassem mais tarde. Não lhe importava a gravidade da doença ou o tempo que atacava o doente. Ele curava com um toque, com um gesto, com uma palavra. Por isso, merece e sempre será chamado de O MÉDICO dos médicos. 
·      É NECESSÁRIO CRER NÃO APENAS NO MILAGRE, MAS NAQUELE QUE REALIZA MILAGRES!

FONTES DE CONSULTA:
1.         Lições Bíblicas – CPAD – 4º Trimestre de 1982 – Comentarista: Geziel Gomes
2.         Lições Bíblicas – CPAD – 2º Trimestre de 1985 – Comentarista: Antônio Gilberto
3.         Jesus Continua Sendo Maior – Obra Missionária Chamada da Meia-Noite – Wim Malgo
4.         Espada Cortante Volume Um - CPAD - Autor: Orlando S. Boyer