Segundo o pastor Mário Freitas, presidente da Missão em Apoio à
Igreja Sofredora (MAIS), que esteve no Sudão de 3 a 8 de abril, e falou
ao The Christian Post, a pressão
internacional e as correntes de orações em todo o mundo fizeram com que a
situação fosse transformada. A ordem agora é que os cidadãos do sul
providenciem documentos que possibilitem sua permanência no país
muçulmano.
“Está sendo exigido que os cidadãos do sul que queiram
ficar no norte mostrem documentação para isso. O problema é que essa
documentação não sai fácil para os cristãos, segundo o depoimento de
pastores locais. Quem ficar, fica ilegal, o que gera todo tipo de
transtorno”, explica Freitas.
Na explicação do missionário, no
cotidiano dos cristãos residentes no país há represálias por partes do
cidadãos muçulmanos, que os discriminam e tratam com truculência a
emancipação do país ao sul. Os cidadãos do sul são identificados pela
raça e características físicas.
Nesta região, a população em sua
maioria tem ascendência nas raças tribais negras, muitas delas
animistas. Mas nas concentrações urbanas a maioria da população é
cristã.
“Igrejas históricas, como a Anglicana e a Presbiteriana,
se estabeleceram na região há muitas décadas. Embora em muitos casos o
cristianismo seja nominal, a fé desses irmãos tem fundamentado as
guerras e dissensões com o norte islâmico no decorrer dos anos”, explica
Freitas.
Segundo o missionário, no momento há tranqüilidade no país, sem
retirada de pessoas. A barreira agora é a questão da obtenção dos
documentos exigidos para a permanência no país. “Quem ficar, fica
ilegal, o que gera todo tipo de transtorno. Na prática há represálias
por parte de cidadãos muçulmanos”.
Segundo seu relato, apesar da
negativa do governo sobre a violência contra os cristãos, a polícia e
radicais muçulmanos continuam a “visitar” os pastores em seus bairros,
fazendo com que sua permanência fique impraticável. “O discurso do
presidente, porém parece positivo perante a comunidade internacional”,
pontua Freitas.
Sobre as perspectivas futuras, o missionário
explica que os pastores não sabem o que esperar, mas mantém a esperança.
“Segundo o pastor M.E., convertido do Islã ao cristianismo, que
representa a MAIS no país africano, eles não vão se deslocar a parte
alguma. "Nossa sepultura será aqui mesmo, seja quando for", garante.
O
líder religioso pede que a comunidade internacional permaneça atenta e
continue orando e pressionando contra a injustiça a perseguição junto às
comunidades cristãs no Sudão.
Omar al-Bashir está há 19 anos na
presidência do Sudão. Ele é atualmente responsabilizado diretamente pela
morte de mais de 300 mil pessoas, principalmente nas regiões de Darfur e
Nuba Mountains.
Com a declaração da lei religiosa Sharia, há o
temor da intensificação da perseguição aos cristãos. Uma ordem de prisão
já foi emitida pela comunidade internacional contra al-Bashir. Sua
acusação é de genocídio e crimes contra a humanidade.
Fonte:
Chistian Post
2 comentários:
Olá meus queridos irmãos, Graça e Paz.
É bom encontrarmos textos que fortalece a nossa fé e nos edifica. Parabéns pelo trabalho maravilhoso que desenvolve aqui é muito edificante. Os dias que vivemos são de tribulação, lutas e resfriamento na fé, e de muitas heresias onde muitos se estão alimentando, de alimento não sólido e contaminado, por isso adoecem espiritualmente, e poucos se importam com isso. Sejam os meus amigos irmãos os vasos de livramento, para mostrar o grande amor de Jesus. Trazendo mensagens edificantes aos nossos corações. Fico feliz quando encontro alguém que escreve com amor e dedicação. Aprendemos uns com os outros crescemos na graça no amor e no conhecimento do nosso Senhor Jesus Cristo. Quero aproveitar a oportunidade para partilhar o meu blog : Peregrino E Servo. Vou ficar muito feliz com sua visita e comentários. Deus te abençoe ricamente.
A paz de Cristo amado,veja meu blog:willian bugiga e o site:www.convertidos.com.br
A paz de Cristo
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